Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Femina ; 37(4): 189-193, abr. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-541984

ABSTRACT

Vulvodínia é um termo utilizado para descrever dor crônica em queimação na vulva, sem achados físicos objetivos que justifiquem os sintomas. Sua etiologia é desconhecida. Mulheres brancas, sexualmente ativas e na pré-menopausa são as mais acometidas. Entre os possíveis fatores envolvidos na gênese, estão anormalidades de desenvolvimento embrionário, aumento da excreção urinária de oxalato, fatores genéticos e imunológicos, fatores hormonais, anormalidades no assoalho pélvico e neuropatias. O exame clínico detalhado, com caracterização da dor, pesquisa de irritantes locais, inspeção cuidadosa da vulva e busca de pontos dolorosos, além de avaliação do assoalho pélvico, orienta o diagnóstico e o tratamento. Existem vários tratamentos citados, porém pouca evidência científica que comprove a sua eficácia. Deve-se descontinuar a utilização de produtos que possam funcionar como irritantes. O uso de citrato de cálcio pode diminuir a excreção de oxalato na urina. A fisioterapia pode ser empregada nas pacientes com instabilidade do assoalho pélvico. Os antidepressivos tricíclicos e anticonvulsivantes foram utilizados com boa resposta em vários estudos. Além destes, podem ser aplicados, topicamente ou por injeção local, substâncias como anestésicos, corticoides, estrogênios e interferon-alfa. A cirurgia fica reservada para casos extremos, sendo que os resultados na literatura são conflitantes.


Vulvodynia is a term used to describe chronic vulvar pain or discomfort, without signs that explain such symptom. Its etiology is unknown. It is more likely to occur in sexually active, white women in pre-menopausal period. Many factors may be involved in the onset of this condition (anomalies in embrionary development, increased urinary oxalate excretion, genetic and immune factors, hormonal factors, pelvic floor problems and neuropathies). A thorough clinical history must be done, with special attention to the pain characteristics and use of local irritants. Careful vulvar inspection, research of trigger points and pelvic floor evaluation will increase the likelihood of an accurate diagnosis. Many treatment options are described, but there is not enough evidence on their effectiveness. Local irritants should be discontinued. Calcium citrate may decrease urinary oxalate excretion. Physical therapy can be used to treat pelvic floor instability. Tricyclic antidepressants and anticonvulsants showed a good response in some studies. Besides systemic drugs, topic substances or local injections can be applied (anesthetics, estrogens, corticosteroids and alpha-interferon). Surgery should be reserved to unresponsive cases and its effectiveness has been inconsistent in the scientific literature.


Subject(s)
Female , Diagnosis, Differential , Vulvar Diseases/diagnosis , Vulvar Diseases/drug therapy , Vulvar Diseases/therapy , Pain/diagnosis , Pain/etiology , Calcium Oxalate , Patient Care Team , Vulvovaginitis/diagnosis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL